XLIV
A SOPA E AS NUVENS
Minha pequena louca bem-amada servia-me o jantar enquanto eu, pela janela aberta da sala, contemplava as arquiteturas moventes que Deus faz com os vapores, as maravilhosas construções do impalpável. E eu me dizia através da contemplação:
“Todas estas fantasmagorias são quase tão belas quanto os olhos da minha bela bem-amada, a louquinha monstruosa de olhos verdes.”
Subitamente senti um violento soco nas costas e ouvi uma voz rouca e charmosa, uma voz histérica, como que enrouquecida pela aguardente, a voz de minha bem-amada que dizia:
“Vamos logo, tome sua sopa, seu bobalhão, negociante de nuvens.”
Interessantíssimo esse nível de detalhe na sua literatura. Gostei
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